Caro Usuário(a),

Seja bem vindo ao Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão-SICG.

O SICG é o primeiro sistema de cadastro com inteligência geográfica do Iphan. Podemos dizer que o sistema informatizado cumpre o seu papel de avançar na fronteira do conhecimento em termos de desenvolvimento com software livre e propiciar dados abertos para todos os demais sistemas de informação.

Outro avanço considerável no SICG é a sua possibilidade de integração com os demais sistemas de informação do Iphan. Na primeira etapa, haverá integração com o fiscalis e, na sequência, objetiva-se integrar com o SIG- IPHAN, constituindo, desta forma, um conjunto de sistemas de informação interdependentes e complementares, cada um cumprindo o seu papel nas rotinas e procedimentos da Instituição.

Um das principais características do SICG é o alcance no atendimento aos seus preceitos de sistema integrado voltado para a gestão do bem cultural. Destacamos o fato de termos, em uma única interface, o cadastro de bens diversos que, historicamente, tinham seus cadastros informatizados de forma isolada e sem vasos comunicantes. Outro ponto é a articulação, no território, do cadastro dos bens culturais materiais e imateriais, fato inédito na Instituição, o que permite um olhar diferenciado para a identificação, reconhecimento e gestão dos bens culturais.

Um dos aspectos que mais chamam a atenção para o SICG é o seu papel no cumprimento da Missão Institucional dado que o sistema tem um papel federativo ao permitir em sua concepção e automatização de processos o compartilhamento do cadastro de bens considerados como patrimônio cultural por prefeituras e governos locais. Tal ato traz consigo um ganho de escala territorial e amplitude temática do alcance das políticas públicas de reconhecimento/proteção dos bens culturais. Ao possibilitar que governos locais e universidades possam utilizar da base de dados e compartilhar seus bens, o objetivo é constituir uma base de dados estruturados e organizados por categorias e termos que permita análises, por meio de relatórios geográficos e relacionais, das condicionantes, por exemplo, dos projetos de desenvolvimento territorial como é o caso da implantação de novas infraestruturas econômicas ou até mesmo na mudança na lei de uso e ocupação do solo de um distrito urbano.

É justo reconhecer que as reflexões e evoluções realizadas ao longo dos anos 80, 90 e parte dos anos 2000, por parte do Iphan, serviram para criar um “corpo” metodológico de suma importância para os processos de análise crítica, atualização de conceitos, racionalização, normalização e alinhamento com as atividades de gestão/preservação dos bens culturais. Este “corpo” serviu para configurar os aprimoramentos que se constituíram como a base de todo o sistema SICG. O atual contexto tecnológico hoje em dia é totalmente diferente daqueles momentos de implantação do sistema INBI e INBMI, e portanto um projeto com as características do SICG foi abordado de outra maneira: a partir de conceitos e inteligências informáticas contemporâneas, desenvolvidas e testadas e, por consequência, com o uso de recursos que dantes não estavam disponíveis. Contudo, é justo reconhecer que as reflexões e evoluções realizadas ao longo dos anos 80, 90 e parte dos anos 2000 serviram para criar um “corpo” metodológico de suma importância para os processos de análise crítica, atualização de conceitos, racionalização, normalização e alinhamento com as atividades de gestão/preservação dos bens culturais. Este “corpo” serviu para se configurar os aprimoramentos que se constituíram como a base de todo o sistema SICG.

O caráter estratégico assumido pelo SICG ao longo dos últimos anos reflete- se no alinhamento com as estratégias institucionais. Em 2013, o SICG foi escolhido como Iniciativa do Objetivo Estratégico n°6-fortalecer a gestão da preservação do patrimônio cultural com a meta de consolidar, até o ano de 2015, o SICG como a ferramenta de cadastro e gestão de 60% das superintendências estaduais e escritórios técnicos do IPHAN, e em 30% nos governos subnacionais participantes do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural-SNPC, sendo que até 2014 deve-se ter o desenvolvimento do cadastro e gestão do patrimônio imaterial (100%), o aprimoramento do módulo de gestão (60%) e a consolidação da infraestrutura (100%); já para o ano de 2015 deve-se consolidar as atividades de fomento e articulação intra e interinstitucional (100%) e a total implementação do programa de gestão da qualidade da informação.

Por fim, entendemos que a experiência que o projeto SICG traz para a Administração Pública Federal vai além da coragem para se enfrentar os desafios, de se avançar no amadurecimento institucional e traduz-se em uma nova forma de se fazer política pública, esta não apenas estruturada em marcos normativos, mas focada no reconhecimento das relações de complementaridade, baseada na lógica de rede de agentes, instituições e bens que permitiram avanços concretos na ampliação do papel dos bens culturais como vetores do desenvolvimento territorial.

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